Surgiste perante mim envolto num luzente papel prateado, mostrando apenas as formas visíveis aos olhos de qualquer um, deixando ocultos todos os pormenores que só quem te abraça pode vir a conhecer.
Só aos poucos me apercebo que trazes no regaço doces frutos vermelhos suportados por toda uma natureza que és tu. Envolves-me num aroma e brindas-me com deliciosos momentos. Esqueço-me que estou longe de casa, perdida numa causa que não é minha e deixo que adoces mais um amargo momento. E assim, transformas um sofredor trajecto numa aprazível viagem.
E agora que estou de novo no meu quarto, prestes a seguir por um atalho, olho para o lado e lá estás tu. Continuas com o teu meigo sorriso e lembras-me que mesmo sem nada nos podemos sentir afortunados.
Só aos poucos me apercebo que trazes no regaço doces frutos vermelhos suportados por toda uma natureza que és tu. Envolves-me num aroma e brindas-me com deliciosos momentos. Esqueço-me que estou longe de casa, perdida numa causa que não é minha e deixo que adoces mais um amargo momento. E assim, transformas um sofredor trajecto numa aprazível viagem.
E agora que estou de novo no meu quarto, prestes a seguir por um atalho, olho para o lado e lá estás tu. Continuas com o teu meigo sorriso e lembras-me que mesmo sem nada nos podemos sentir afortunados.
Para a Fábrica de Letras